Como a máscara se tornou essencial no combate à pandemias
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Com o progresso da ciência e da medicina, é de conhecimento comum os protocolos básicos de segurança na área da saúde. Sabemos, por exemplo, que a máscara é essencial para evitar o contágio e propagação do Covid-19. Mas para isso, a humanidade teve que passar por outras epidemias.
Há pouco mais de um século, em outubro de 1910, uma epidemia desconhecida afetou o nordeste da China, provocando centenas de mortes diárias. Essa seria a peste pneumônica, a mesma que havia dizimado 1/4 da população europeia no século XIV. Sem controle da situação, o governo chinês decretou crise sanitária internacional e teve de recorrer ao médico Wu Lien-teh para investigar essa terrível doença.
Wu Lien-teh é filho de imigrantes chineses, nascido na Malásia. Formou-se precocemente em medicina no Reino Unido e continuou os estudos na área bacteriológica na Alemanha e França. Uma característica muito relevante de Dr. Wu é que, mesmo com todo dinheiro e prestígio, ele nunca abandonou os mais necessitados e abraçava causas sociais, sempre colocando seus conhecimentos a serviço das pessoas.
Assim que desembarcou na China, Dr. Wu fez a autópsia em uma mulher morta pela epidemia. Rapidamente identificou que tratava-se da peste pneumônica que, até então, acreditava ser transmitida por ratos. Mas logo foi comprovada que sua transmissão acontecia pela expiração de fluídos humanos.
A recomendação imediata foi a mesma que seguimos hoje: quarentena, restrições sociais e a utilização de uma máscara especial com algodão, gaze e várias camadas de tecido. Outra medida fundamental para dizimar o vírus foi a incineração dos cadáveres, ato proibido pela lei, mas fundamental para redução do número de mortes. Em março de 1911, não foram registrados novos casos da doença.
A história comprova a eficácia da utilização da máscara contra agentes causadores de doenças. E, diante dessa pandemia que vivemos, nada mais sensato que seguir as recomendações do Dr. WU. Vamos nos cuidar e zelar por aqueles que amamos.
Referência: https://brasil.elpais.com/
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